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sábado, 31 de agosto de 2013

Mergulhando com Golfinhos no Miami Seaquarium

Como já deu para perceber, somos apaixonados por animais. Eu e Loly temos mais vontade de pegar, acariciar, beijar... Beto é o fotógrafo e prefere ficar de longe, apenas observando!!
Por isso, desde que decidimos voltar aos EUA, começamos a procurar opções que nos permitisse interagir com golfinhos, animais dóceis, lindos e uma das nossas maiores paixões.
Dentre a nossa procura, tive contato com o Discovery Cove (Explore Discovery Cove - Swim with Dolphins, Snorkeling in Florida) e comecei a "prospectar". Este é um parque da "família" Sea World, mas tem como diferencial ser all-inclusive. A entrada, as bebidas, as refeições, toalhas que serão utilizadas durante o dia e, a grande maioria das atrações. O pacote para o parque incluindo a interação com golfinho, custava 259 dólares por pessoa. Para mim e Loly seriam mais de 500 dólares, fora a entrada de Beto, sem mergulho, que custaria 169 dólares. Ai... Doeu no bolso, mas... Sonho é sonho!! Ficamos muito animadas e começamos a projetar cada minuto. Mas tínhamos esquecido de que esse encontro aconteceria nos primeiros dias de janeiro. Ou seja o frio estaria lá com a gente! Orlando não neva ou faz temperaturas extremas como NY, mas faz até 3oC. Como faríamos se a temperatura caísse tanto no nosso grande dia?? Será que acharíamos um plano B??
Foi ai que, fuçando a internet descobri que havia uma experiência bem similar no Miami Seaquarium. O parque é bem similar ao Sea World. Similar... Pois não há nenhum tipo de montanha russa. Mas há shows e exposição de animais aquáticos e aves. É bem mais simples e menor que o Sea World, mas vale muito a pena conhecer. O ticket de entrada geral é no valor de 39.95 dólares para adultos e 29.95 para crianças. E o valor que paguei pelo nosso (meu e de Loly) mergulho foi 238 dólares!! Pelas duas!! Dá para acreditar?? Então...
O Miami Seaquarium nos dá duas opções de interação com golfinhos. O Dolphin Encounter, é mais indicado para crianças menores, pois a gente acaricia, brinca de bola, mergulha para vê-los e ouvi-los sob a água, mas não nada segurando na sua barbatana dorsal. Esse foi o que escolhemos, pois eu e Loly achamos que ela ainda não tinha tamanho e preparo para essa peripécia. O outro é o Dolphin Odissey, que conta com o tudo o que o nosso conta, mais o nado, atravessando a piscina sendo levados pelo golfinho. Antes da hora marcada para o nosso mergulho, ficamos curtindo o parque e vimos um lindo show de golfinhos, show de orcas, passeamos por entre aves, acariciamos arraias e fomos para o local marcado!
Faz parte de ambos os programas as roupas de neoprene e uma apresentação sobre golfinhos, sua anatomia e comportamento, o que esperar dos momentos de interação e o que não se deve fazer, onde não se deve tocar no corpo dos animais. A tão esperada hora chega e somos levados para a piscina, onde um pequeno grupo de cerca de 10 pessoas ficam com 2 golfinhos. Os nossos eram o Echo e a Abricot. Lindos...
As lágrimas saem dos olhos mesmo que a gente não queira! Os golfinhos tem aquela carinha linda, como se estivessem sorrindo o tempo todo. Fazem truques para nós, chegam perto, fazem barulho, brincam... Em determinado momento a treinadora traz uma bola, joga e o golfinho traz para uma das pessoas do grupo. Adivinhem quem foi premiada com isso por duas vezes?? Loly!!! A emoção é indescritível!!
Recebemos então máscaras e mergulhamos para vê-los sob a água. E o detalhe que fez toda a diferença?!? A temperatura da água!! Mesmo no clímax do inverno, estava fazendo um dia lindamente ensolarado em Miami, sol forte, céu azul e a água em uma temperatura agradável. Nem quente, nem fria a ponto de incomodar ou inviabilizar o mergulho.
Saímos de lá com uma sensação maravilhosa, gostinho de 'quero-mais' e aquela emoção de quem acabou de realizar mais um sonho ao lado da minha família, ao lado da minha FILHA!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Miami para crianças

Olá pessoal,
Sei que a Disney (Orlando) é um dos principais destinos que escolhemos para levar nossos pimpolhos. Mas pela proximidade, Miami é um "plus" quando vamos para a Flórida! Além de termos os vôos mais comumente chegando a Miami, é tudo mais barato do que Orlando e o clima mais ameno, principalmente no inverno!
Todas as vezes que vamos a Orlando, é uma opção nossa desembarcarmos em Miami. Beto adora esta cidade! Lá, alugamos o carro no Aeroporto e fazemos nossa primeira parada obrigatória no Walmart Supercenter. Pegamos então a Flórida Turnpike (Florida's Turnpike - The Less Stressway™) e curtimos a viagem de 380km, com suas vistas maravilhosas, pistas amplas e de asfalto perfeito e, com paradinhas super legais nos "Services Plazas", que contam com lanchonetes, WC, lojinhas e etc.
Mas, voltemos a Miami!
O que não falta é o que fazer! Durante o dia, podemos fazer uma série de passeios. Podemos por exemplo, alugar um barco e nos deliciarmos pelo litoral desta terra maravilhosa. Isso ai faz parte dos nossos sonhos, ainda não fizemos! Então, a única coisa que posso dizer é que os barcos podem ser facilmente alugados no Bayside Marketplace - Outdoor Shopping Mall in Downtown Miami ... Que por sinal, tem inúmeras atrações: loja da Disney, Victoria's Secret, Kippling... Excelentes restaurantes e é super animais, principalmente à noite.
De carro também não faltam programas e opções. Nunca deixamos de ir a Miami Beach. O bairro Art Deco é uma das atrações mais legais. São inúmeros casarões neste estilo, que datam os anos 20, mas impecáveis na sua conservação. Localizam-se principalmente na Ocean Drive.
A Ocean Drive é a Copacabana de Miami. Bares, restaurantes, hotéis lindos e lojas à beira-mar. Um calçadão maravilhoso de dia ou à noite. E mar azul! Neste mesmo bairro, encontra-se a Linconl Road, uma extensão da Ocean Drive, com as lojas e marcas mais procuradas do mundo.
Uma excelente escolha é visitar o Miami Seaquarium. Não tem montanhas russas, mas tem todas as outras atrações do Sea World, por um precinho muuuuuuuuito mais maneiro. Foi ai que mergulhei com Loly e os golfinhos. Tem show de orcas, golfinhos, tubarões, tem aves, lojinhas... Vale muito a pena!! Foi uma experiência inesquecível e gastei menos da metade que gastaria no Discovery Cove no nosso mergulho. Farei um post apenas sobre esse programa!
Outra atração que as crianças AMAM é o Jungle Island, onde os pequenos podem ver e interagir com várias espécies animais: papagaios, araras, macacos, lagartos, cobras! Imperdível!
O Miami Childres's Museum Welcome to the Miami Children's Museum é sem dúvida um daqueles "trunfos" que devemos ter na manga a cada viagem. Não há quem não se encante - crianças e adultos - com todas as exposições: odisséia marinha, a exposição sobre ursinhos de pelúcia, arte infantil! Um mundo de sonhos. Separe boa parte do dia para que seus pequenos possam curtir o passeio sem pressa.
Ao Sul de Miami, está o bairro de Coconut Groove. Um shopping a céu aberto, em estilo europeu, que conta com maravilhosas lojas e restaurantes encantadores. Um dos nossos preferidos é o Peacock Garden, Home » Peacock Garden Cafe. Até hoje Loly diz que é um dos melhores locais onde ela já comeu.
E como eu poderia deixar de falar das compras?
Miami é um paraíso para todos os que são loucos por compras. Para as crianças, então... Existem uma serie de lojas e Outlets que tiram qualquer pai e mãe do seu juízo perfeito! Um dos principais shoppings é o Dolphin Mall http://www.shopdolphinmall.com/ que conta com inúmeras opções de compras e alimentação para toda a família.
Mas o nosso preferido, queridinho e parada obrigatória é o Sawgrass Mills. Acredito que seja o maior shopping de Miami. Vc encontra todas as lojas mais legais, com descontos e, para alegria das crianças (como se só elas se alegrassem!) é neste shopping que fica o Rainforest Cafe. Um misto de restaurante, loja, bar temático, onde as cadeiras tem a forma de bichos, onde aquários magníficos decoram e alegram o local, onde comemos "belisquetes"maravilhosos, acompanhados de drinks coloridos e refrescantes... Enfim!! Todos precisam conhecer!!
Sobre a locomoção, que todos sempre me perguntam: prefiro alugar carro! É bem barato, contamos com estacionamento fácil e seguro e, como sempre exageramos nas compras, elas ficam bem guardadas enquanto passeamos pela cidade.
Existem ainda inúmeras outras opções, como museus, galerias de arte, exposições, curtir a praia, restaurantes premiados... Miami é uma cidade que merece e precisa ser visitada incontáveis números de vezes!







domingo, 25 de agosto de 2013

Lujan - um zoológico diferente


Olá pessoal,
Muitas pessoas têm me perguntado sobre Lujan e, mesmo em uma época em que disponho de bem pouco tempo, resolvi postar sobre nossa ida ao Zoológico de Lujan em fevereiro deste ano.
Eu descobri Lujan no ano passado, quando uma prima minha que mora em São Paulo foi lá e trouxe dezenas de fotos maravilhosas ao lado de animais selvagens. Achei tudo aquilo fantástico e, depois de mergulharmos com golfinhos no Miami Seaquarium era o que queríamos! Comecei a pesquisar, pois queria saber como seria possível nossa aproximação e interação com aqueles animais (tigres, leões, dentre outros) sem que corrêssemos riscos. E para os animais? Será que eles eram bem tratados, dopados, anestesiados?
Como medica veterinária foi fácil perceber que eles não eram anestesiados. Grandes felinos não se comportavam daquela maneira quando dopados... E aos poucos, com alguns relatos, inclusive de uma amiga que foi um mês antes de mim, de que eles eram bem tratados e a criados junto a animais domésticos (cães na sua maioria), o que fazia com que eles aceitasse a aproximação humana sem nenhum problema.
Saímos de Buenos Aires as 8h. da manhã em uma Van contratada daqui do Brasil. Mas lá é super fácil  contratar também. Os valores são os mesmos e facilmente negociáveis, principalmente nos hotéis ou no meio da rua, na Florida, por exemplo. Em menos de uma hora chegamos ao zôo, que estava cheio, mas não lotado. A ansiedade era enorme, principalmente de Loly. Como fomos no verão, o valor era intenso, então sugiro que levem água mineral. Há onde comprar no zoo, mas obviamente é bem mais caro! O protetor solar também é item essencial, pois andamos no sol entre um recinto e outro.
Fomos logo direcionadas ao recinto do Nicholas, um tigre liiiindo que é a marca registrada do zoo. Fomos logo avisados de que, nos recintos dos animais adultos, não era permitida a entrada de crianças. Ok! se é pela segurança de Loly, estávamos todos de acordo. inclusive ela! Estávamos com Beto, meus pais e minha tia. Apenas eu, meu pai e minha tia queríamos contato com os grandes felinos.
Havia fila, mas nada que chegue a preocupar... Esperamos poucos minutos e estávamos dentro do recinto com Nicholas deitado sobre uma mesa, uma tigresa solta que estava andando, prestando atenção a tudo e se esfregando nas pernas de todos, como se fosse um gatinho. Apesar de toda a preparação e das pessoas que nos ajudam e tiram fotos (funcionários do parque), a concentração de  adrenalina é altíssima! Tiramos fotos, acariciamos e saímos maravilhados!
Loly não estava chateada nem tampouco ociosa, pois alimentou gansos e leões marinhos enquanto eu estava com Nicholas.
De lá fomos ao recinto dos leões que estavam em sono profundo. Um leão adulto era "obrigado" a tomar leite para que se mantivesse acordado e, neste recinto nossa demora foi bem pouca, embora rendesse boas fotos. De lá seguimos direto para um dos recintos de filhotes, onde ai sim, Loly pode entrar, alimentar e fazer carinho em filhotes de leões e tigres! Foi maravilhoso poder ver a sua felicidade e sentir que estávamos juntas, realizando mais um sonho! A felicidade foi geral e contagiante. Mas a partir desse momento, Beto (que não estava feliz em meio a animais selvagens) conseguiu a companhia do meu pai para ir e se instalar no bar/restaurante que há no zoo. Seguimos então para um delicioso passeio de camelo.
Foi um dos momentos mais legais para mim, embora Loly tenha se assustado inicialmente com a altura e o "rebolado" do bichão. Foi muito bom também pelo fato deste recinto ficar na sombra, pois o calor estava insuportável!
Seguimos para a visita ao elefante... Neste recinto não há contato direto com o animal. Nós pegamos frutas, elevamos as mãos e ficamos de costas. O elefante vem buscar as frutas e, nesse momento nos surpreendemos com a delicadeza com que a tromba encosta em nossas mãos e cabeças! É um momento em que conseguimos belas fotos!
Fomos almoçar (churrasco, sanduíches e salgadinhos - nada de muitas opções nem grandes preparações - tudo muito simples) e tomar um sorvete, para tentar diminuir o desconforto térmico.
Depois disso fomos apenas Loly, eu e minha tia procurar os tigres brancos. Lindos! Mas preferi não entrar no recinto, pois nosso tempo estava curto e ainda queríamos ver os ursos. Fomos passando pelos recintos dos pôneis, lhamas e dos tigres adultos que estavam de folga. Foi ai que vimos um portão menor e um dos funcionários perguntou se não gostaríamos de alimentar os leões bebês! Só éramos nós três e uns cinco filhotes! Loly pode dar leite na mamadeira, minha tia teve um deles deitado no colo, demos também asas de frango a cada um deles e sorrimos muito. A alegria estava no ar!
Como restava bem pouco tempo, fomos alimentar um enorme urso pardo, enquanto seu companheiro estava se refrescando na piscina. Neste momento fiquei tensa, pois sempre temi ursos e eles são bem maiores do que eu imaginava!
Fomos correndo buscar o restante da família, pois estava na hora de sairmos do zôo para visitar o centro de Lujan e a Catedral da cidade, lindíssima em estilo gótico.
Foi uma grata surpresa. Não pelo centro da cidade em si, que tem poucas batrações, mas pela catedral. Lindíssima! Imponente! E cheia de cachorros no seu interior! Brincamos com dois simpáticos cães lá dentro e eles nos seguiram até a Van. Loly adorou e tentou de todas as maneiras me convencer a trazê-los nas malas! Kkkkk
Portanto, Lujan é uma excelente passeio para crianças que gostam de animais e adultos e crianças que sonham com esse contato. Recomendamos!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Chile para crianças

Viajamos em família (eu, Beto, Loly, avós e tios) para 5 dias no Chile durante o inverno. Vou falar aqui apenas das nossas experiências em Santiago e arredores, já que há um post apenas para o Valle Nevado. http://www.malinhacomalca.blogspot.com.br/2013/08/nada-de-valle-nevado-para-criancas.html

- City tour em Santiago: no primeiro dia saímos logo cedo para conhecer Santiago. Como nosso vôo chegou à noite, só pela manhã pudemos ver como a cidade é lindamente circundada pela Cordilheira dos Andes, que nesta época tinha neve nos seus picos. Fomos de van ao Centro da Cidade, onde conhecemos o Pátio Bella Vista, a Plaza de Armas, a Catedral Metropolitana e os cafés chilenos. Tudo limpo, bem policiado e lindo de se ver. Ai existe uma serie de casas de cambio. Fomos na AFEX por acreditarmos que se tratava de uma empresa seria, mas fomos presenteados com 20.000 pesos em notas falsas e a empresa não trocou essas notas. Ficamos no prejuízo e passamos constrangimento... Seguimos ao Cerro San Cristobal, onde paramos para admirar a bela cidade e tentar parar de pensar no dinheiro falso. Fomos então ao Mercado Central, onde o assedio dos garçons é absurdo e os preços exorbitantes. Um "centolla", caranguejo gigante do Pacifico para 2 pessoas não sai por menos de R$200,00. Saímos dos maiores restaurantes (Donde Augusto e Galeon) e fomos ao Donde Blanca, onde fomos muito bem tratados e pagamos um valor mais justo pelos pratos e vinho. Saímos andando pelas ruas da cidade até a Igreja de San Francisco e Cerro Santa Lúcia, onde pudemos ter uma linda vista da cidade e das montanhas. À noite fomos jantar no "Aqui esta Coco" http://www.aquiestacoco.cl/ Ambiente aconchegante e cardápio divino! Vale a pena!

- Valparaiso e Viña del Mar: A viagem para estas cidades dura em torno de uma hora e meia. No meio do caminho há uma parada para um café e pudemos tirar fotos de lhamas num cercado ao lado. Em Valparaiso, encontramos os funiculares (um dos atrativos da cidade portuária) em manutenção, então visitamos logo uma das casas de Pablo Neruda e demos uma volta pelo centro da cidade que, sinceramente nada tem de excepcional. Pela orla, sem nem percebermos, chegamos a Viña del Mar. Esta sim, arborizada, colorida e iluminada. Fomos ao relógio de flores, ao Cassino e almoçamos no maravilhoso Fellini (o melhor custo-benefício de toda a viagem). Um passeio pelas praças de Viña, parada para contemplar o Oceano Pacífico e fomos ao Museu Francisco Fonk, que estava fechado, mas pudemos visitar o Moai, um dos poucos originais fora da Ilha de Páscoa.

- Concha y Toro: Por mais incrível que possa parecer, foi o passeio preferido por Loly. É pertinho (menos de uma hora de viagem) e nada cansativo. Loly estava com sua máquina fotográfica em mãos, se entretendo com os itens da lojinha, os animais (pombos, galinhas, cavalos e coelhos) que passavam furtivamente no jardim da propriedade. Mesmo as parreiras podadas, com as plaquinhas que identificavam cada variedade eram fotografadas. E assim foi inclusive durante a degustação do primeiro vinho. Logo depois, chegamos onde ela tanto queria: Casillero del Diablo Casillero Del Diablo - História e Lenda. Uma adega subterrânea, com centenas de barris cheinhos do melhor vinho (Don Melchior) - mas que de nada importava pra ela - que criavam uma atmosfera um tanto quanto sombria. Foi quando a nossa guia disse que contaria a história sobre o Casillero e Don Melchior, mas que o próprio "Diablo" iria contar. Ela saiu, as luzes apagaram-se e começou um espetáculo quase Disneylandia! Sons, projeções na parede, passos e a história foi contada. Todos - adultos e crianças - ficaram extasiados e impressionados! Subimos para a degustação do vinho tinto e ganhamos nossas taças como lembrança.

- Bali Hai: Segundo Loly, voltará ao Chile para levar seus filhos ao show folclórico na Bali Hai (Inicio - Balihai - Santiago). Chegamos e fomos levados à mesa, pertinho do palco. O garçom nos trouxe o cardápio que conta com três tipos de menu (Chileno, Polinésio ou Internacional), onde pudemos escolher entradas, prato principal e sobremesa. Além do drinque de boas vindas (várias opções) e meia garrafa de vinho por pessoa, tudo incluso. Foi quando vieram músicos Polinésios e durante o jantar, começou um show com danças folclóricas de várias regiões do Chile. Os dançarinos interagem com o público e até eu dancei. Um senhor de linda voz canta músicas de vários países como homenagem e, ao final, há uma linda apresentação de dançarinos Polinésios. Fantástico! Loly enlouqueceu, assim como todos nós. Foi, definitivamente, uma noite inesquecível.

Além disso, preciso alertar sobre os taxistas - costumam cobrar valores exorbitantes pelas corridas, quando percebem que somos turistas. Em uma das vezes pagamos 20.000 pesos (equivalente a R$100,00) por uma corrida que, segundo informações no Hotel, não passaria de 8.000 pesos (R$40,00). A partir dai, quando saíamos do Hotel, pedíamos um taxi-turismo e o valor era tabelado. Um pouco mais alto que os carros de praça, mas sem sustos ou possibilidade de roubo.

Outro ponto que nos deu um "banho de água-fria" foi quando, numa doceria, fui pagar um sonho para Loly e a moça do caixa me disse que eu estava pagando com uma nota falsa. Chamou o gerente, que logo viu que éramos turistas e me perguntou onde eu havia feito o câmbio. O câmbio foi feito por todos nós na AFEX, uma das casas de câmbio mais bem conceituadas do Chile, mesmo que não fosse o melhor valor, buscamos segurança. Ele se dispôs a olhar minhas outras notas e identificou mais uma noa falsa (20.000 pesos no total) e me sugeriu que fosse lá no dia seguinte, com os recibos (que estavam comigo e tive que apresentar na doceria, para provar minha história), mas que dificilmente teria meu dinheiro de volta. Assim foi feito e, a AFEX me disse que a única coisa que faria por mim, era me dar o livro de ocorrências para que eu registrasse minha queixa. Peguei o livro, fiz a queixa e pude perceber que meu caso não era um fato isolado, mas que haviam outras queixas, inclusive de outros brasileiros que fizeram câmbio de reais por notas falsas. Por isso... CUIDADO COM A AFEX!! Vale a pena conferir nota por nota: procurem por marcas d'água e faixas holográficas em todas as suas notas.



terça-feira, 6 de agosto de 2013

Nada de Valle Nevado para crianças


Chegamos do Chile a quase 24 horas e estava doida para dividir nossa experiência com vocês. Infelizmente o que vou contar agora vai de encontro a meses de expectativas e de tudo o que imaginei que seria nosso dia na neve. Em nenhum dos sites e blogs consultados me falaram da realidade nua, crua e fria do Valle Nevado e criei um cenário que não existiu para nós.
Saímos de Santiago às 7h da manhã, a uma temperatura de cerca de 6oC e partimos de van para as montanhas. No nosso pacote estava o traslado de ida e volta e os equipamentos de esqui - leia-se esquis, bastões e botas. No caminho uma funcionaria da agencia de viagens procurava saber quem queria alugar roupas, tamanho e peso de cada um de nós. Lembrem-se que as roupas e luvas devem ser impermeaveis e são essenciais! Alguns quilômetros adiante paramos em um prédio, onde funcionarias nos aguardavam com maquinas de cartão de credito para pagar o aluguel das roupas. Iniciamos então a subida da Cordilheira. São 16km de pré-Cordilheira com subidas e curvas "lights". As 40 curvas seguintes são de fato 'tensas' e, como já estávamos aguardando, tentávamos curtir as curvas de cerca de 180 graus montanha acima. Loly, que costuma enjoar, estava medicada com Dramin e meio sonolenta. 
Paramos em Colorado para nos equiparmos e foi ai que começamos a sentir o efeito da altitude. Um lance de escadas com uns 10-12 degraus quase matou a todos nós. Vestimos roupas, luvas, botas (desconfortáveis, apertadas, pesadas e que causam dor) e nos entregaram nossos bastões e esquis. Cada um deve cuidar do seu equipamento. Mas e minha filha de 10 anos? Numa altitude de mais 3.000 metros? Mas lá vamos nós, mais algumas curvas acima até o Valle Nevado. 
Chegando lá fomos levados escadaria acima até a entrada da estação de esqui (gôndolas e teleféricos), onde fomos recebidos pelo nosso instrutor nervoso e grosseiro, pois estávamos 40 minutos atrasados - como se a culpa fosse nossa! O cara perguntou o nome de Loly e foi dizendo: "Aqui é cada um por si, Loly. Esqueça que tem mãe." Então ele saiu velozmente à nossa frente, enquanto eu, Loly, Beto, meus pais e minha irmã nos batíamos para andar com aquelas botas e carregar nossos equipamentos enquanto nos faltava o ar. Chegamos a pista onde teríamos aulas e nem conseguíamos olha para o lado e contemplar o visual. Loly estava péssima, Beto pior ainda... Pararam para sentar e ver se melhoravam enquanto o instrutor gritava conosco. Minha mãe caiu e pensei que ninguém iria ajudar. Outro funcionário da estação ajudou de cara feia e ela desistiu. O mesmo aconteceu com minha irmã. Ficamos na aula apenas eu e meu pai. Ao final de cerca de 90 minutos entramos no único "restaurante" que há ali: BAJO ZERO. Tudo caríssimo e com filas quilométricas. Comemos os nuggets e pasteis mais caros do hemisferio Sul! Depois de me certificar de que todos estavam bem, dentro do possível, decidi esquiar com meu cunhado. 
Fomos descendo as pistas iniciais e decidimos descer a montanha até a gôndola principal. Foi tudo ótimo até a maior queda. Fiquei lá, largada vendo centenas de esquiadores passarem por mim velozmente, inclusive funcionários do Valle Nevado. Um deles se dignou a parar e me ajudou a subir de volta ao esqui. Quando o questionei se a base estava longe, ele respondeu balançando a cabeça para cima e para baixo e sumiu na neve. Em outra queda, um brasileirinho de cerca de 12 anos foi quem me ajudou! Ah! amo os brasileiros... Aos trancos e barrancos chegamos à base e voltamos para buscar os outros. Cada um carregando seu equipamento, descemos de gôndola e tiramos uma foto, felizes... Por estarmos inteiros e por estar acabando aquele dia. Nada de bonecos de neve nem anjos de neve, já que o gelo era muito duro, sem neve nova. Nada de esqui em família já que a maioria passou mal com a altitude ou a atitude do professor. Nada de expectativas realizadas e, finalmente, nada de vontade de voltar! 
Mas... Ainda faltava a viagem de volta. Estrada cheia de névoa, frio de rachar e muito mais enjôo do que na subida. Ainda bem que ainda tinha Dramin para Loly e minha mãe. Depois de a van raspar um guard-rail, prometi aos meus Guias que se Eles nos tirassem dali seguros, eu não voltaria MESMO!
Enfim, não volto ao Valle Nevado e, definitivamente, não recomendo essa viagem para crianças. Passei o resto da noite me sentindo culpada por ter levado minha família e, principalmente minha filha, a um destino que nos trouxe varias frustrações: a subida é bem difícil, a altitude mexe MESMO com a gente, os instrutores são grosseiros e despreparados e os funcionários da estação não nos dão nenhuma assistência durante as descidas. 
Sei que este pode não ser um post que vocês gostariam de ler... Mas eu bem queria ter tido essas informações a tempo.